Nem oito,nem oitenta .Retrato de família espiritual.





Jesus contou uma parábola dizendo: Um moço cansado da vida que tinha com seu pai e irmão disse: Pai, dá-me parte da herança que me pertence... Foi-se e gastou tudo com nada...Lá ficou outro filho, mais velho porém, não menos complicado. Este apesar de ser filho,tinha a alma de empregado. Amado do mesmo jeito...Voltando ao mais moço... Como tudo que se tira e não se repõe, o dinheiro acabou, os amigos se foram e as necessidades chegaram com força...regrediu até não poder mais.Chegou ao fundo do poço.Não houve jeito.Voltou-se para a família. Agora, de cabeça baixa,sem orgulho e presunção.Já nem precisava ser considerado um filho, bastava ser recebido como um simples empregado. Lá estava o filho mais velho com todos os direitos e recursos... Mas, sem visão certa de quem era.Ao vir o irmão se aproximar de seu pai e ser recebido com muito amor entrou em rebeldia... Agora, ele reclama seus direitos não adquiridos... Entender isso... era uma situação nova para seu pai... Um filho que não queria ser filho. Um outro filho, que não se sentia filho... Psicólogos, podem até responder essa crise familiar pela ausência materna.Também ,podem enfatizar uma predileção paterna maior pelo mais novo. Ou ainda, falar de uma disputa entre irmãos...Não sou psicóloga... Então quero enfatizar duas possibilidades que vivemos como filhos de Deus que são evidentes nessa parábola: 1.O filho pródigo estava perto e decidiu ficar longe... É possível estarmos perto de Deus e decidirmos ficar longe...Assim como o mais moço dos filhos, podemos nos alimentar com as ilusões desse mundo e deixarmos o reino. A distância moral e afetiva era grande.... O filho pródigo encantou-se com o que não tinha! 2.O filho mais velho decidiu estar perto e permanecer longe... Podemos estar ocupando o lugar de filho no reino de Deus porém, sem viver como filho e sem desfrutar da herança que nos pertence, como tal. A distância sentimental e emocional era muito grande. Este, desencantou-se com o que tinha... Não tinha estima de filho.Bem,duas possibilidades não longe de nossa realidade. O ponto alto dessa parábola é que o Pai é sempre Pai. Ele sempre estará esperando. Seus olhos sempre estarão mirando a curva, a esquina o horizonte em busca do filho que se foi. Ele também estará mirando o que de perto ainda está tão longe... Longe das bênçãos que lhe são de direitos porém, ainda não de fato,por não tomar posse das mesmas... À disposição dos filhos sempre estarão: A melhor roupa(vida nova). Um anel(Aliança refeita-paternidade garantida). Sandálias(Novos caminhos e novas escolhas). Festa(Bem - vindo ao reino!). Cuidado para não estar em uma dessas realidades. Caso esteja,Deus quer você,ainda como antes... Se arrependa e volte! Pela cruz de Cristo,Maristela.

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