Há vezes em que falar é violar o momento...

 

 

Nesses casos, o silêncio representa o maior respeito. O termo que mais define esses instantes é reverência. Essa foi uma lição que o homem mais tocado pela tragédia e pelo desespero aprendeu... Jó. Se Jó tinha um defeito, este era a língua. Ele falava demais. Pela calamidade é possível... Ele sabia como perder aqueles a quem amava quando a casa veio abaixo. Houve um pingue-pongue verbal por 23 capítulos. Daí em diante Jó discursa sobre Deus. Por volta de seis capítulos Jó define Deus, explica Deus, examina Deus. A impressão é que Jó conhece mais Deus do que o próprio Deus! Somente no capítulo 38 Deus começa a falar. E aí Deus não precisou abrir mais sua boca para Jó saber que deveria manter a dele fechada. Somente Deus define Deus. E Deus falou... Vou fazer-lhes perguntas, e você me responderá. “Onde você estava quando lancei os alicerces da terra? Quem marcou o limite das suas dimensões? E quem estendeu sobre ela a linha de medir?”(...)

Em outras palavras...” Você nem conhece o ABC do céu, muito menos todo o vocabulário.” Palavras de Jó: “Sou indigno, como posso responder-te? Ponho a minha mão sobre a minha boca.” ( Jó 40.4)

O barco da fé viaja em águas tranquilas.

A crença anda nas asas da espera.

Thomas Kempis também cobriu sua boca. Ele havia escrito muita coisa sobreo caráter de Deus. Mas, um dia, Deus o confrontou com tamanha graça que, daquele momento em diante, todas as palavras de Kempis “passaram a parecer palha”. Ele deixou de lado a caneta e nunca mais escreveu. Ele pôs a mão sobre a boca! O termo que cabe aqui é novamente... REVERÊNCIA!( Texto de Max Lucado)

Em meio às suas tempestades da vida... Cubra a boca e dobre os joelhos. Em outras palavras... Cala o bico, crente!

Pela cruz de Cristo, Maristela Gumarães.

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