Não fuja do seu deserto!

O deserto de Midiã

Então, Moisés descobriu sua verdadeira família, povo, e se sentiu no dever de ajudá-los. Com isso, um dia sem pensar, agindo na euforia para defender seu povo, movido pelo amor nacional, se sentindo como "o libertador", matou um homem  defendendo um hebreu. A coisa tomou uma proporção tão grande que ele teve que sair fugido para se esconder no deserto. No coração de Moisés pairou o medo... e o deserto, que pode parecer um lugar indevido para se feliz e realizar coisa novas e importantes, foi justamente o lugar de um novo começo para um grande homem que Deus haveria de o tornar.


No deserto, Moisés obteve as maiores realizações de um ser humano.
A primeira: Casamento. Conheceu Reuel, que lhe ofereceu moradia, casa e depois lhe deu a mão de Zípora, a filha, em casamento. Veja bem, no Egito, cheio de riquezas e mulheres lindas, não se casou... mas num lugar dificil, improvável, longe de todas as pessoas que conhecia, fora do contexto religioso e cultural de seu povo, Deus o abençoou e lhe tornou um homem amado e que amava... ali, ele se estabeleceu.

A segunda: Paternidade. Se tornou pai de dois meninos, Gérson ( peregrino) e Eliezer (Deus é ajuda). Que o deserto é uma escola, todos sabemos, mas alguns, vão além, conseguem sair diplomados e empossados como mestres... Observando o nome do primeiro filho, encontramos o conceito de Moisés sobre seu deserto: O deserto não é permanente, é passageiro, uma peregrinação; No segundo filho, encontramos uma outra informação preciosa: O deserto não é ausência de Deus. Moisés soube tirar proveito do deserto e fazer uma leitura bem positiva dele. Moisés não parou e ficou chorando, se lamentando... ele decidiu viver da melhor maneira possível no seu deserto.

Terceira: Ministério. Encontrou Deus, conheceu a Deus e foi, tremendamente, usado por Deus. Ponto de encontro: Sarça ardente. Moisés viu que a sarça não era consumida pelo fogo e decidiu descobrir o mistério. Foi a primeira vez que ele falou com Deus... e depois, seguiu num relacionamento forte com Ele.

No Egito, Moisés se sentiu "o libertador"... no deserto, Deus o fez libertador. No Egito, Moisés agiu na força do braço... no deserto, Moisés aprendeu a agir na força de Deus. E aí, voltou para o Egito cheio de Deus e vazio de si mesmo. Bem, Moisés viveu por 40 anos no Egito, 40 anos no deserto de midiã, e os outros 40 também no deserto, com o povo de Deus, morrendo com 120 anos... 

Aprendo com Moisés que deserto nunca será problema... é solução!!!

Texto base para essa postagem: ( Êxodo 2:11...)

Pela cruz de Cristo, Maristela Guimarães.


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