Lembranças de novembro...
Hoje é mais um daqueles dias de saudades. Quem já perdeu alguém que ama sabe bem como é. Lembranças são imprevisíveis, chegam sem ser convidadas... Meu coração é dengoso. Sempre foi. E ele sempre é movido pelo amor, pelo amor familiar, principalmente. Novembro é um mês difícil... Datas não existem somente em calendário. Elas existem na memória do passado que construímos. O passado pode ter o tamanho de um edifício ou de uma casinha de sapê não importa se é um casarão mal assombrado ou um condomínio elegante num bairro nobre. Passado, talvez seja o que de mais concreto se tem na vida. A gente sabe como tudo começou, o que se conquistou, o que se perdeu e como tudo acabou. E o mais importante... Ele nunca vai embora. Minha caixa de lembranças tem fortes emoções. Dá até pra citar o pensador: “Chega uma época em que nos damos conta de que tudo o que fazemos se transformará em lembrança um dia. É a maturidade. Para alcançá-la, é preciso justamente já ter lembranças.” O mais importante é que lembrança não é ilusão... nunca será ilusão. Passado é história, lembranças são frutos de uma história. Que se ache privilegiado quem tem história pra contar, quem tem lembranças pra recordar.
``Quero trazer à memória aquilo que me pode
dar esperança``. (Lamentações 3:21)
Pela cruz de Cristo, Maristela Guimarães.
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