Deus nos capturando para a intimidade.

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Parafraseando,C.S.Lewis

Nossa pior oração é na verdade a melhor oração que poderíamos fazer. Às vezes, Deus para nos falar intimamente Ele nos desarma... tira-nos de nossas próprias proteções e cuidados, capturando-nos.

"A intimidade com Deus é a chave que abre os céus."

E eles construiram essa intimidade...

“Moisés. Tendo crescido no ambiente prestigioso da corte suntuosa
do Faraó, Moisés preparava-se para abraçar um futuro político notá­
vel. Depois de assassinar um cidadão egípcio, todavia, Moisés fugiu
para as planícies de Midiã, onde se casou com a filha de um sacerdote
local. Ele passou os quarenta anos seguintes cuidando dos rebanhos
de ovelhas de seu sogro. Não foi senão aos 80 anos que Deus finalmente tirou da obscuridade o ex-príncipe egípcio que se tornara pastor e colocou-o nos anais da grandeza. Sim, você leu corretamente:
ele tinha 80 anos!
Davi. Ungido rei de Israel quando adolescente, não subiu ao
trono senão aos 30 anos de idade. Depois da sua heróica vitória
sobre Golias, passou os treze anos seguintes como fugitivo, escondendo-se nas cavernas de En-Gedi do rei Saul, que quase enlouquecera
de inveja dele. Alguns dos apreciados salmos de Davi nasceram durante essa dura prova na solidão. Na maior parte do tempo ficou na obscuridade, sobrevivendo no deserto da Judéia, um dos mais rudes e inóspitos territórios do mundo.
José. Lançado na prisão por causa das falsas acusações da sedutora
mulher de Potifar, cujo assédio agressivo ele rejeitou diversas vezes, o
homem deve ter-se sentido injustiçado e abandonado. José passou dois anos nas prisões do Egito imaginando se voltaria a ver novamente a luz do dia. Embora sua condenação fosse injusta, José aprendeu muito na cela da prisão.
Elias. De pé diante do rei Acabe, transmitiu corajosamente o
seu oráculo de juízo. Não cairia chuva nem orvalho sobre o reino
enquanto eles não se arrependessem. A fim de proteger o seu fiel
profeta de uma vingança certa, o Senhor escondeu Elias junto a um
ribeiro chamado Querite. Ele ficou ali, a leste do Rio Jordão, apenas
na companhia de corvos, que Deus usou para levar para o profeta exausto. Para desânimo de Elias, o ribeiro de água fresca secou, como acontecera com a sua vitalidade espiritual e emocional.
Mas Deus havia preparado aquele retiro junto ao ribeiro como
um lugar de renovação para o esgotado profeta.
João Batista. O profeta comedor de gafanhotos no Novo Testamento
passou a maior parte da vida adulta pregando às pedras no deserto.
Ora, que tipo de missão era aquela? Nenhuma distinção, nenhum
lugar de destaque no ministério, nenhuma mensagem convincente
que atraísse as massas. Só anos de solidão, silêncio e obscuridade, que
terminaram quando ele foi decapitado a pedido de uma mocinha insensata. Todavia, Deus o chamou para o deserto. Ele tinha suas razões, e João submeteu-se ao plano divino.
Estou convencido de que esses períodos prolongados de prepara­
ção motivaram a futura eficácia de cada servo escolhido. Eles aprenderam o valor de aprofundar o seu conhecimento, de rejeitar a vida
superficial, a fim de poder ministrar mediante o transbordar da vida interior. E exatamente por isso que a superficialidade é a maldição de nossa era. Nossas vidas tão rasas não prometem provocar impacto duradouro...”
E você?

(Fonte: Séries Homens com uma mensagem – Charles Swindoll)

Pela cruz de Cristo, Maristela Guimarães

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