O impostor, o falso eu.
Li esse relato e senti vontade de compartilhar...
O impostor, o falso eu. O impostor que vivia em mim sussurrava: “Brennan, jamais seja quem você é de fato é, porque ninguém gosta d você como é. Invente um novo eu a que todos admirem e ninguém conheça.” Tornei-me assim um bom menino: cortês, educado,discreto e respeitoso. Estudei com afinco, tirei as melhores notas, granjeei uma bolsa de estudos para o ensino médio, e a cada momento fui perseguido pelo pavor do abandono e da sensação de não ter ninguém ao meu lado. Minha mente e meu coração, divorciados um do outro, arrastaram-se profundamente por todo o meu ministério. Durante dezoito anos proclamei as boas novas do amor apaixonado incondicionalmente de Deus – completamente convicto na mente, mas sem senti-las no coração. Nunca me senti amado. Por fim,porém, após um intenso retiro em que busquei sondar meu interior, vim a perceber que era verdadeiramente amado. No instante que apreendi essa verdade monumental, comecei a prantear e a soluçar. depois de esvaziar o cálice da minha dor, algo notável aconteceu: ouvi ao longo som de música e dança. Eu era ali o filho pródigo voltando para casa, manco; não um espectador, mas um participante. O impostor desvaneceu, e entrei em contato com meu verdadeiro eu, como o filho de Deus que havia retornado. “Venha para mim agora”, diz Jesus. “Pare de projetar sobre mim o que sente a seu respeito. Nesse momento sua vida é um caniço rachado que eu não quebrarei, um pavio fumegante que não apagarei. Você está num lugar seguro.” Você é amado.
Fé é a coragem de aceitar ser aceito. B Manning
“Não quebrará o caniço rachado, não apagará o pavio fumegante, até que leve à vitória a justiça.” Mateus 12.20
( Texto do livro: O obstinado amor de Deus- Brennan Manning)
Pela cruz de Cristo, Maristela Guimarães
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