Em memória de mim...



O tempo deixa rastros que não podemos apagar....


Um memorial para a vida toda!
“…o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão, e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes em que o beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor até que ele venha.” (1 Coríntios 11.23-6)

Para que servem as fotos antigas se não para nos trazer ao presente recordações passadas... uma foto, por mais simples que seja pode nos levar de volta a lugares, pessoas e circunstâncias maravilhosas ou não, mas que a função de lembrança acontece e funciona, sim funciona.

O título da postagem é sobre a ceia e sua funcionalidade no corpo de Cristo. Sim, quem pensa que Jesus não se importa em não ser lembrado, se engana. Sim, ele se importa. Por isso estabeleceu o memorial.... que se lembrem, que tragam à memória o que fiz... e que tenham temor ao se reunirem e cumprirem meu mandamento. Não foi uma simples foto de sua entrega vicária que Ele deixou... não! Foi muito mais profundo, foi uma ordem à igreja de se reunirem e lembrarem toda trajetória até a salvação chegar a nós. Sim, é muito didático mas, vai além de um ensinamento corretamente pedagógico, e se  estabelece como uma ordem para que seu povo nunca se esqueça de sua origem e importância para o céu.
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“Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tendes vida em vós mesmos. Quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é verdadeira comida, e meu sangue é verdadeira bebida. Quem comer a minha carne e beber o meu sangue, permanece em mim e eu nele.” (João 6.53-56)

Toda vez que nos reunimos para a ceia, é como se Deus estivesse falando: "Não se esqueçam, nunca se esqueçam do que fomos capazes de fazer por vocês." A ceia tem o poder de memorial mesmo... Pode-se despertar a mente mais retraída, o coração mais gélido e a alma mais sombria... para Cristo. pode-se acordar um moribundo espiritualmente.  E alguém, por menor que seja,  compungido de tanto amor poder-se- á afligir-se ou ser afligido pelo maligno? Não mesmo! Eis um momento que robustece qualquer um...  Tal memorial é uma forma única e poderoso de avivar nosso espírito alma e corpo para a execução da vontade do Senhor.

“…fazei isto, TODAS AS VEZES QUE o beberdes, em memória de mim” (1 Co 11.25b).

Nenhuma igreja pode ignorar esse ato...
Já cheguei na casa de Deus de um jeito e depois de cumprir tal ordem, saí de uma forma totalmente diferente. Cheia de força e vigor espiritual. Com a estima correta de uma verdadeira filha e amada de Deus, crendo na comunhão que a igreja tem a função de estabelecer com todos os filhos do Pai.

Não seria esta a ideia central de se lembrar de onde viemos e para onde iremos? Que você não se esqueça, que você não ignore e que você não perca tal oportunidade...


“Porventura o cálice da benção que abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é a comunhão do corpo de Cristo?” (1 Coríntios 10.16)

Vou compartilhar algo que li, para terminar: "Os orientais davam muito valor às alianças, e as respeitavam. Quando Jesus institui exatamente o pão e o vinho como os elementos da ceia, ele sabia exatamente o quê estava fazendo. Para os judeus, o pão e vinho faziam parte de um ritual de aliança de sangue, o mais alto nível de aliança a que alguém poderia se submeter.

Ao contrair uma aliança deste nível, as duas partes estavam declarando que misturavam suas vidas e tudo o que era de um passava a ser de outro e vice-versa; por isso Jesus declarou na ceia que o cálice era a aliança NO SEU SANGUE, estabelecendo com isso, na ceia, um ritual de aliança.

No Velho Testamento vemos Abraão indo ao encontro de Melquisedeque, sacerdote do Deus altíssimo, e levando pão e vinho. O que era isto? Um ritual de aliança. Quando ceamos, estamos reconhecendo que realmente estamos aliançados com Cristo, e que nossas vidas estão misturadas, fundidas uma na outra (1 Co.6.17).

Jesus deixou bem claro aos que o seguiam que não bastava apenas simpatizar-se com ele ou segui-lo pelos milagres que operava, mas que era necessário aliança, e aliança no mais elevado e sagrado nível que os judeus conheciam: a aliança de sangue."

Mais que justo cumprirmos tal memorial, é digno e amoroso... um privilégio nosso! 

Meu coração ontem foi acertado de cheio por tanto amor... meu Jesus, meu maior amor, minha aliança eterna.

Pela cruz de Cristo, Maristela Guimarães.



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