Acordos de paz...

Acordos de paz...
"Se fores para a esquerda, irei para a direita; se fores para a direita, irei para a esquerda." Gêneros 13.9


Quem disse que para separar-se de alguém é preciso confusão, briga e discórdia está enganado. As vezes temos que deixar outras pessoas porque simplesmente, elas não fazem parte do propósito de Deus para o tempo que viveremos, não cabem na nova etapa de vida que Deus reservou para nós ... e não, não precisamos de mágoas e rancores para afastar -se do outro. Basta-se maturidade e temor ao Senhor.
Abraão teve esse princípio estabelecido entre ele e o sobrinho... continuava o parentesco só não andariam mais juntos. Veja, Abraão não deixou Ló em miséria. Ele deu o que Ló desejou... Ló ficou muito bem.
A cisão pode ocorrer na nossa vida com a mesma paz e comunhão que ocorreu a parceria, o encontro, a relação.
Abraão abriu mão da escolha da terra, mesmo sabendo que carregava a promessa de Deus e não Ló. Isso se chama - generosidade. Aquele que tem a paz do Senhor não precisa se preocupar com o que vai perder ou no que tem que ganhar... pode-se pensar primeiro no outro e Deus pensará no restante.
Aprenda com Abraão: ao se despedir de alguém ou afastar -se, faça-o em paz e com generosidade. Cuidemos para que o nome de quem nos fez a promessa seja exaltado e glorificado... honrado em todos os momentos. Enquanto cuidamos dos outros... Deus cuida de nós.
O texto diz que o espaço não correspondia à tudo que Abraão tinha e mais o que Ló possuía... ambos ficaram tão abastados de provisão que não podiam caminhar juntos sem afetar um ao outro. Espaço pequeno... não foi falta de bênção o problema. Pelo contrário... Abraão cuidou para que o problema não ficasse grande gerando discórdia. Seria muito mais maduro cada um ocupar um espaço.
Abraão cuidou para que não houvesse mal - entendidos e isso pudesse de alguma forma macular o nome de Deus... isso é prudência.
Outra coisa, nem sempre o lugar para onde Deus quer nos levar cabe mais pessoas, ou as mesmas pessoas... se Deus falou algo, nossa obrigação é responder positivamente. Perdas de hoje implicam em ganhos futuros. Estou preparado para perder?
E finalmente, não esquecer que no final de tudo, somos irmãos. Foi essa a consideração final de Abraão: que seja tudo feito cordialmente.
Seja nosso proceder uma bandeira branca de paz e comunhão.
Pela cruz de Cristo, Maristela Guimarães.




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