Em Deus faremos história...

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José... um judeu no palácio.

Alguns são tirados do deserto para o palácio... o caso de José. Os designados ao palácio, jamais ficaram no poço, no deserto ou no vale.

Nessa ordem mesmo, que o início da história do povo de Deus foi escrita... é afirmativo dizer que “quando Deus te quer no palácio não há quem te mantém no poço”... ninguém te manterá lá.  E José é a prova disso. Tudo com ele foi paradoxal. Enquanto todos tinham inimigos na rua, ele tinha inimigos em casa. Enquanto todo mundo tinha inimigos declarados, ele tinha inimigos em oculto... as grandes lutas nossas são de onde advém as grandes glórias. Aquilo que suga seu sangue, seu suor, suas lágrimas e suas noites de sono será justamente, onde Deus o fará vitorioso, honrado e pasme... feliz e realizado. Isso me dá um grande alívio!! Não te dá? Porque afirmo isso? Olhe para o final da vida de José e você não encontrará nesse homem amargura, raiva, mágoa e infelicidade. Aliás, essas palavras não combinam com ele. Ele nem se deu o luxo de ser vingativo! Sim, ele sabia que Deus estava nesse negócio. Quando entregamos nossa vida a Deus e decidimos viver tudo que ele deseja... nosso ouvido não ouve a voz de terceiros, nosso coração não se dispõe à emoções carregadas do “eu”, pois só há disposição para agir sob o comando do Pai. Qual a voz de comando que você está ouvindo? Deus é tão bom, que como foi com José, será com todo aquele que confiar... Deus não mostrou José o poço, mas o palácio. Deus não mostrou a infidelidade dos irmãos, mas a submissão dos mesmos. Deus não mostrou a prisão, a tentação... ele mostrou somente o final. Porque é o fim que importa... lute pra chegar ao fim!

Um príncipe no deserto....

Outros, são tirados do palácio para o deserto... MOISÉS. Homens designados ao deserto não ficam em palácios...

Sai José, entra Moisés... Deus o tira do palácio, onde vivia como filho da rainha para viver no deserto. Ao contrário de José, Moisés tinha uma missão de libertar o povo de Deus. Mas ele poderia fazer isso no palácio? Não, não mesmo. Ele precisou se encontrar com sua origem, se entender com seu povo e viver como escolhido de Deus. Um fato é... não importa como Deus irá mover a história de nossas vidas, importa é que em qualquer lugar que ele nos levar a sua glória e o seu poder irá nos acompanhar.  Quem era Moisés?  Vamos puxar a ficha dele: Homem de 4o anos, educado no palácio, mas criminoso e foragido... entre os “Dez mais procurados” deveria estar ele. Mas ele era o escolhido... sua vida tinha tudo para dar certo. Um príncipe no deserto... Moisés foi no deserto o que jamais seria no palácio. Seu perfil era de libertador. Ninguém amaria mais aquele povo que ele, ninguém obedeceria melhor a Deus que ele e ninguém lideraria como ele...  Moisés foi capaz de deixar até um sucessor, Josué. Homem intenso em tudo que fazia. Ousado com Deus.... humilde e fiel. Moisés teve seus temores... e como teve. José também... ambos venceram por um plano maior, o de Deus. “Basta cada dia o seu mal...” As adversidades não precisam ser visualizadas por nós, bastam ser vivenciadas com coragem na hora certa. Já o bem de Deus, esse Ele nos mostra, nos conta,  para dar-nos um impulso: “Vamos lá, lembre-se onde vai chegar isso.” Imagino José sorrindo, mesmo dentro do cárcere, ao se lembrar dos sonhos, pois é assim que fico quando lembro do que Deus já me mostrou. É revigorante!!! Moisés deve ter tido seus momentos de riso à solta quando se lembrava da promessa... uma nação. Você não sorri quando se lembra da sua promessa? Faraó tornou-se história... enquanto eles fizeram história. Em Deus faremos história!

Pela cruz de Cristo, Maristela Guimarães.

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